A Sega poderia lançar seu próprio serviço de assinatura como EA Play e Ubisoft+

A SEGA está considerando entrar no mercado de assinaturas de videogames, inspirando-se em modelos como o Game Pass. Enquanto a famosa empresa japonesa avalia as oportunidades de tal iniciativa, o seu presidente, Shuji Utsumi, discute o potencial de um serviço dedicado aos jogadores, ao mesmo tempo que reconhece os desafios que isso pode trazer, nomeadamente uma diminuição nas vendas de software. Ao mesmo tempo, a SEGA está inovando com um novo segmento de mercado chamado “Super Games”.

SEGA considerando serviço de assinatura

Desde o lançamento do Game Pass em 2017, vários grandes editores desenvolveram seus próprios serviços de assinatura. Da Ubisoft com uPlay à Electronic Arts com EA Play, as plataformas estão se multiplicando. Hoje, a SEGA poderá muito bem seguir esta tendência, confirmando a sua intenção de competir num mercado cada vez mais competitivo.

Numa entrevista recente à BBC, Shuji Utsumi disse que as assinaturas eram “muito interessantes”. A empresa japonesa está atualmente a considerar esta possibilidade, embora alguns detalhes permaneçam secretos. Se um serviço de assinatura for realmente lançado, poderemos esperar ver títulos icônicos do universo SEGA, desde a era Genesis até os dias atuais.

Implicações para plataformas existentes

Se a SEGA decidir embarcar nesta iniciativa, poderá ter implicações notáveis ​​para serviços como PlayStation Plus e Xbox Game Pass. A editora não hesitaria em remover alguns dos seus jogos destas plataformas para direcionar os jogadores para o seu próprio serviço. Além disso, a SEGA já tem sido um participante importante nestas assinaturas, e uma retirada pode alterar o equilíbrio da oferta atual.

O principal objetivo deste serviço seria rentabilizar diretamente os seus fãs, oferecendo uma seleção de jogos criteriosamente escolhida. Ao optar por esta estratégia, a SEGA espera atingir um novo público ao mesmo tempo que garante uma fonte de rendimento mais previsível e regular. No entanto, esta iniciativa levanta preocupações sobre um efeito de substituição: os jogadores podem preferir subscrever em vez de comprar jogos individualmente.

A criação de “Super Jogos”

Além do possível serviço de assinatura, a SEGA também está explorando a criação de um novo segmento chamado “Super Games”. Embora os detalhes ainda não sejam claros, esta iniciativa pretende inovar na área dos videojogos. Porém, de acordo com as informações disponíveis, a primeira parcela desta categoria ainda não está prevista.

A SEGA posiciona-se assim numa encruzilhada, procurando desenvolver soluções que lhe permitam conquistar um mercado em rápida mudança. Entre os desafios colocados pelas vendas de software e o apelo crescente das assinaturas, a empresa terá de navegar com cuidado para garantir um futuro promissor no setor dos videojogos.

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