Famílias das vítimas do tiroteio na escola de Uvalde em 2022 entraram com ações judiciais contra a editora Call of Duty, acusando a empresa de “preparar” o jovem de 18 anos que matou a tiros 19 crianças, dois professores e feriu outras 17 pessoas.
Ações judiciais contra a Activision
As ações judiciais, movidas na Califórnia e no Texas, alegam que o assassino comprou um Daniel Defense M4 V7 em seu aniversário de 18 anos depois de ver a arma nos jogos Call of Duty. De acordo com as denúncias, o uso de armas reais pela Activision a torna “a mais prolífica e eficaz promotora de armas de assalto nos Estados Unidos”.
Os demandantes também criticam o Instagram da Meta e o fabricante de armas Daniel Defense, dizendo que sem tecnologia e videogames, os jovens socialmente isolados que vivem na zona rural do Texas não teriam conseguido entrar em contato com o fabricante de armas.
Posição da Activision e da ESA
A Activision expressa suas “mais profundas condolências” a todos os afetados pelo tiroteio em massa, observando que “milhões de pessoas em todo o mundo desfrutam de videogames sem cometer atos horríveis”.
A ESA, o órgão comercial de videogames dos EUA, chama os processos de “infundados” e enfatiza que acusações sem provas prejudicam os esforços para focar nos problemas subjacentes e prevenir tragédias futuras.
A ESA afirmou num comunicado de imprensa: “Estamos tristes e indignados com atos de violência sem sentido. Ao mesmo tempo, desencorajamos acusações infundadas que liguem estas tragédias aos videojogos, pois isso desvia a atenção dos problemas reais e prejudica a prevenção de tragédias futuras. »
Entramos em contato com a Activision para mais comentários e atualizaremos se recebermos uma resposta formal.
Fonte: www.eurogamer.net