Selfloss no PS5: você joga melhor depois de perder?

No campo dos videojogos, o jogo “Selfloss”, desenvolvido pelo estúdio independente Goodwin Games, destaca-se pela capacidade de explorar temas profundos como a depressão, o luto e o suicídio. Os jogadores encarnam Kazimir, cujo objetivo é encontrar um ritual destinado a curar sua alma ferida, enquanto navegam por um universo inspirado na mitologia eslava. Este título, agora disponível para PS5, oferece uma experiência emocional única, embora certas imperfeições manchem a imagem.

Uma viagem ao coração da mitologia eslava

“Selfloss” mergulha os jogadores em um mundo rico em folclore eslavo, apresentando lendas e histórias por meio de itens colecionáveis ​​apresentados na forma de cromos. Ao longo de cinco capítulos, o jogador descobre 22 itens colecionáveis, cada um adornado com uma obra de arte única. Esta abordagem permite-nos homenagear a cultura e ao mesmo tempo enriquecer a aventura com conhecimentos originais para quem não conhece estas tradições.

A atmosfera encantadora do jogo

A atmosfera do jogo é um dos seus pontos fortes, apoiada em ambientes cuidadosamente desenhados e uma trilha sonora evocativa que acentua a imersão. A faixa-título, “Selfloss, Håbets Ven”, cativa os jogadores ao prepará-los para a intensidade dos desafios que virão. Porém, surgem algumas críticas em relação à animação do personagem principal: falta gravidade ao movimento de Kazimir, o que poderia refletir melhor seu peso emocional se os desenvolvedores optassem por movimentos mais lentos e trabalhosos.

Fraquezas do Sistema de Combate

Embora o jogo ofereça elementos de combate, estes parecem frustrantes e podem atrapalhar a experiência geral. As análises sugerem que a jogabilidade se beneficiaria se focasse mais em quebra-cabeças e interações com o ambiente, em vez de incluir combates às vezes tediosos. Além disso, a navegação aquática poderia se beneficiar de uma representação mais autêntica das lutas de Kazimir, diminuindo o ritmo durante as travessias.

Deficiências Técnicas

O jogo também apresenta problemas de controle e câmera. A configuração do controle parece desatualizada e não permite liberdade de ação ideal. Além disso, seriam necessários ajustes para melhorar a suavidade da visão da câmera, o que às vezes pode obstruir a visão durante o jogo. A falta de recursos DualSense no PS5, incluindo gatilhos adaptativos e feedback tátil, também é lamentável porque essas opções poderiam enriquecer a imersão. experiência.

Um futuro promissor para Goodwin Games

Apesar destas imperfeições, “Selfloss” mostra o potencial de um estúdio promissor. Os desenvolvedores da Goodwin Games demonstraram sua capacidade de criar uma narrativa convincente, e futuros lançamentos deste pequeno grupo de criadores poderão confirmar seu talento. Atualmente, o jogo oferece aproximadamente 7 a 8 horas de jogo, com opções de seleção de capítulos para revisitar seções inacabadas.

“Selfloss” já está disponível no PS5, e o público pode se interessar por uma possível versão física incluindo um mapa-múndi, um livro de arte e a trilha sonora original, já que o jogo evoca uma experiência imersiva de sucesso apesar das críticas.

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